António Aleixo

António Aleixo

Portugal — Poeta popular

18 Fev 1899 // 16 Nov 1949

12 Poemas

Principais Poemas

António Aleixo Porque o Povo Diz Verdades

António Aleixo
Porque o povo diz verdades,
Tremem de medo os tiranos,
Pressentindo a derrocada
Da grande prisão sem grades
Onde há já milhares de anos
A razão vive enjaulada.

Vem perto …

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António Aleixo Que Feliz Destino o Meu

António Aleixo
MOTE

«Que feliz destino o meu
Desde a hora em que te vi;
Julgo até que estou no céu
Quando estou ao pé de ti.»

GLOSAS

Se Deus te deu, …

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António Aleixo Ser Doido-Alegre, que Maior Ventura!

António Aleixo
Ser doido-alegre, que maior ventura!
Morrer vivendo p'ra além da verdade.
É tão feliz quem goza tal loucura
Que nem na morte crê, que felicidade!

Encara, rindo, a vida que …

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António Aleixo O Beijo Mata o Desejo

António Aleixo
MOTE

«Não te beijo e tenho ensejo
Para um beijo te roubar;
O beijo mata o desejo
E eu quero-te desejar.»

GLOSAS
Porque te amo de verdade,
'stou louco por …

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António Aleixo Não Creio nesse Deus

António Aleixo
I

Não sei se és parvo se és inteligente
— Ao disfrutares vida de nababo
Louvando um Deus, do qual te dizes crente,
Que te livre das garras do diabo …

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