António Nobre

António Nobre

Portugal — Poeta

16 Ago 1867 // 18 Mar 1900

41 Poemas

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    António Nobre Ah Deixem-me Dormir!

    António Nobre
    O Poeta

    Olá, bom velho! é aqui o Hotel da Cova,
    Tens algum quarto ainda para alugar?
    Simples que seja, basta-me uma alcova...
    (Como eu estou molhado! é de …

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    António Nobre Quando Chegar a Hora

    António Nobre
    Quando eu, feliz! morrer, oiça, Sr. Abbade,
    Oiça isto que lhe peço:
    Mande-me abrir, alli, uma cova á vontade,
    Olhe: eu mesmo lh'a meço...

    O coveiro é podão, fal-as sempre …

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    António Nobre Epilogo

    António Nobre
    Meu coração, não batas, pára!
    Meu coração, vae-te deitar!
    A nossa dor, bem sei, é amara,
    A nossa dor, bem sei, é amara...
    Meu coração, vamos sonhar...
    Ao mundo vim, …

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    António Nobre O Meu Cachimbo

    António Nobre
    Ó meu cachimbo! Amo-te immenso!
    Tu, meu thuribudo sagrado!
    Com que, bom Abbade, incenso
    A Abbadia do meu passado.

    Fumo? E occorre-me á lembrança
    Todo esse tempo que lá vae, …

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    António Nobre Purinha

    António Nobre
    O Espirito, a Nuvem, a Sombra, a Chymera,
    Que (aonde ainda não sei) neste mundo me espera
    Aquella que, um dia, mais leve que a bruma,
    Toda cheia de véus, …

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    António Nobre Menino e Moço

    António Nobre
    Tombou da haste a flor da minha infancia alada,
    Murchou na jarra de oiro o pudico jasmim:
    Voou aos altos céus Sta Aguia, linda fada,
    Que d'antes estendia as azas …

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    António Nobre Carta a Manoel

    António Nobre
    Manoel, tens razão. Venho tarde. Desculpa.
    Mas não foi Anto, não fui eu quem teve a culpa,
    Foi Coimbra. Foi esta paysagem triste, triste,
    A cuja influencia a minha alma …

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    António Nobre Á Toa

    António Nobre
    O Primeiro Homem

    Que lindo mundo! E eu só! Que tortura tamanha!
    Ninguem! Meu pae é o céu. Minha mãe é a montanha.

    A Montanha

    Os meus cabellos são os …

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    António Nobre Os Figos Pretos

    António Nobre
    - Verdes figueiras soluçantes nos caminhos!
    Vós sois odiadas desde os seculos avós:
    Em vossos galhos nunca as aves fazem ninhos,
    Os noivos fogem de se amar ao pé de …

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    António Nobre Certa Velhinha

    António Nobre
    1

    Além, na tapada das Quatorze Cruzes,
    Que triste velhinha que vae a passar!
    Não leva candeia; hoje, o céu não tem luzes...
    Cautella, velhinha, não vás tropeçar!

    Os …

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