Cecília Meireles

Cecília Meireles

Brasil — Poeta/Escritora

7 Nov 1901 // 9 Nov 1964

Foi uma jornalista, pintora, escritora e professora brasileira. Sua principal obra é Romanceiro da Inconfidência (1953). Fonte: Wikipedia.

39 Poemas

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    Cecília Meireles Lei

    Cecília Meireles
    O que é preciso é entender a solidão!
    O que é preciso é aceitar, mesmo, a onda amarga
    que leva os mortos.

    O que é preciso é esperar pela estrela …

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    Cecília Meireles Canção Póstuma

    Cecília Meireles
    Fiz uma canção para dar-te;
    porém tu já estavas morrendo.
    A Morte é um poderoso vento.
    E é um suspiro tão tímido, a Arte...

    É um suspiro tímido e breve …

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    Cecília Meireles Timidez

    Cecília Meireles
    Basta-me um pequeno gesto,
    feito de longe e de leve,
    para que venhas comigo
    e eu para sempre te leve. . .

    — mas só esse eu não farei.

    Uma …

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    Cecília Meireles Canção

    Cecília Meireles
    Pus o meu sonho num navio
    e o navio em cima do mar;
    — depois, abri o mar com as mãos,
    para o meu sonho naufragar.

    Minhas mãos ainda estão …

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    Cecília Meireles Guerra

    Cecília Meireles
    Tanto é o sangue
    que os rios desistem de seu ritmo,
    e o oceano delira
    e rejeita as espumas vermelhas.

    Tanto é o sangue
    que até a lua se levanta …

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    Cecília Meireles Música

    Cecília Meireles
    Noite perdida,
    não te lamento:
    embarco a vida

    no pensamento,
    busco a alvorada
    do sonho isento,

    puro e sem nada,
    - rosa encarnada,
    intacta, ao vento.

    Noite perdida,
    noite encontrada, …

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    Cecília Meireles A Amiga Deixada

    Cecília Meireles
    Antiga
    cantiga
    da amiga
    deixada.

    Musgo da piscina,
    de uma água tão fina,
    sobre a qual se inclina
    a lua exilada.

    Antiga
    cantiga
    da amiga
    chamada.

    Chegara tão perto!
    Mas …

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    Cecília Meireles Apresentação

    Cecília Meireles
    Aqui está minha vida — esta areia tão clara
    com desenhos de andar dedicados ao vento.

    Aqui está minha voz — esta concha vazia,
    sombra de som curtindo o seu …

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    Cecília Meireles Gargalhada

    Cecília Meireles
    Hornem vulgar! Homem de coração mesquinho!
    Eu te quero ensinar a arte sublime de rir.
    Dobra essa orelha grosseira, e escuta
    o ritmo e o som da minha gargalhada:

    Ah! …

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    Cecília Meireles Epitáfio

    Cecília Meireles
    Ainda correm lágrimas pelos
    teus grisalhos, tristes cabelos,
    na terra vã desintegrados,
    em pequenas flores tornados.

    Todos os dias estás viva,
    na soledade pensativa,
    ó simples alma grave e pura, …

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