Charles Baudelaire

França — Poeta/Escritor/Crítico

9 Abr 1821 // 31 Ago 1867

30 Poemas

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    Elevação

    Charles Baudelaire
    Por cima dos paúes, das montanhas agrestes,
    Dos rudes alcantis, das nuvens e do mar,
    Muito acima do sol, muito acima do ar,
    Para além do confim dos páramos celestes, …

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    Génio do Mal

    Charles Baudelaire
    Gostavas de tragar o universo inteiro,
    Mulher impura e cruel! Teu peito carniceiro,
    Para se exercitar no jogo singular,
    Por dia um coração precisa devorar.
    Os teus olhos, a arder, …

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    Os Mochos

    Charles Baudelaire
    Sob os feixos onde habitam,
    Os mochos formam em filas;
    Fugindo as rubras pupilas,
    Mudos e quietos, meditam.

    E assim permanecerão
    Até o Sol se ir deitar
    No leito enorme …

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    Intangível

    Charles Baudelaire
    Quero-te como quero à abóbada nocturna,
    Ó vazo de tristeza, ó grande taciturna!
    E tanto mais te quero, ó minha bem amada,
    Por te ver a fugir, mostrado-te empenhada
    Em …

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    A Giganta

    Charles Baudelaire
    No tempo em que a Natura, augusta, fecundanta,
    Seres descomunais dava à terra mesquinha,
    Eu quisera viver junto d'uma giganta,
    Como um gatinho manso aos pés d'uma rainha!

    Gosta de …

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    Correspondências

    Charles Baudelaire
    A natureza é um templo augusto, singular,
    Que a gente ouve exprimir em língua misteriosa;
    Um bosque simbolista onde a árvore frondosa
    Vê passar os mortais, e segue-os com o …

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    Ciganos em Viagem

    Charles Baudelaire
    A tribo que prevê a sina dos viventes
    Levantou arraiais hoje de madrugada;
    Nos carros, as mulher', c'o a torva filharada
    Às costas ou sugando os mamilos pendentes;

    Ao lado …

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    O Morto Prazenteiro

    Charles Baudelaire
    Onde haja caracóis, n'um fecundo torrão,
    Uma grandiosa cova eu mesmo quero abrir,
    Onde repouse em paz, onde possa dormir,
    Como dorme no oceano o livre tubarão.

    Detesto os mausoléus, …

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    O Tonel do Rancor

    Charles Baudelaire
    O Rancor é o tonel das Danaidas alvíssimas;
    A Vingança, febril, grandes olhos absortos,
    procura em vão encher-lhes as trevas profundíssimas,
    Constante, a despejar pranto e sangue de mortos.

    O …

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    O Ideal

    Charles Baudelaire
    Nunca poderá ser pálida bonequinha,
    Produto sem frescor qual manequim de molas,
    Pés para borzeguins, dedos p'ra castanholas,
    Que há-de satisfazer almas como esta minha.

    Eu deixo a Gavarni, poeta …

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