Fernanda de Castro

Fernanda de Castro

Portugal — Escritora

8 Dez 1900 // 19 Dez 1994

16 Poemas

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    Fernanda de Castro O Segredo é Amar

    Fernanda de Castro
    O segredo é amar. Amar a Vida
    com tudo o que há de bom e mau em nós.
    Amar a hora breve e apetecida,
    ouvir os sons em cada voz …

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    Fernanda de Castro Alegria

    Fernanda de Castro
    De passadas tristezas, desenganos
    amarguras colhidas em trinta anos,
    de velhas ilusões,
    de pequenas traições
    que achei no meu caminho...,
    de cada injusto mal, de cada espinho
    que me deixou …

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    Fernanda de Castro Distância

    Fernanda de Castro
    Não vás para tão longe!
    Vem sentar-te
    Aqui na chaise-longue, ao pé de mim...
    Tenho o desejo doido de contar-te
    Estas saudades que não tinham fim.

    Não vás para …

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    Fernanda de Castro Alma Serena

    Fernanda de Castro
    Alma serena, a consciência pura,
    assim eu quero a vida que me resta.
    Saudade não é dor nem amargura,
    dilui-se ao longe a derradeira festa.

    Não me tentam as rotas …

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    Fernanda de Castro Os Anos são Degraus

    Fernanda de Castro
    Os anos são degraus, a Vida a escada.
    Longa ou curta, só Deus pode medi-la.
    E a Porta, a grande Porta desejada,
    só Deus pode fechá-la,
    pode abri-la.

    São vários …

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    Fernanda de Castro Três Poemas da Solidão

    Fernanda de Castro
    I

    Nem aqui nem ali: em parte alguma.
    Não é este ou aquele o meu lugar.
    Desço à praia, mergulho as mãos no mar,
    mas do mar, nos meus dedos, …

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    Fernanda de Castro Já não Vivi, Só Penso

    Fernanda de Castro
    Já não vivo, só penso. E o pensamento
    é uma teia confusa, complicada,
    uma renda subtil feita de nada:
    de nuvens, de crepúsculos, de vento.

    Tudo é silêncio. O arco-íris …

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    Fernanda de Castro Silêncio, Nostalgia...

    Fernanda de Castro
    Silêncio, nostalgia...
    Hora morta, desfolhada,
    sem dor, sem alegria,
    pelo tempo abandonada.

    Luz de Outono, fria, fria...
    Hora inútil e sombria
    de abandono.
    Não sei se é tédio, sono,
    silêncio …

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    Fernanda de Castro Não Fora o Mar!

    Fernanda de Castro
    Não fora o mar,
    e eu seria feliz na minha rua,
    neste primeiro andar da minha casa
    a ver, de dia, o sol, de noite a lua,
    calada, quieta, sem …

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    Fernanda de Castro Se os Poetas Dessem as Mãos

    Fernanda de Castro
    Se os Poetas dessem as mãos
    e fechassem o Mundo
    no grande abraço da Poesia,
    cairiam as grades das prisões
    que nos tolhem os passos,
    os arames farpados
    que nos …

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