Fernando Pessoa

Portugal — Poeta

13 Jun 1888 // 30 Nov 1935

Modernista, e o mais universal poeta português. Escreveu sobre diversas personalidades – heterónimos, como Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro, Suas principais obras são: Mensagem (1934) e Livro do Desassossego (1982). Fonte: Wikipedia.

90 Poemas

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    Dorme Sobre o Meu Seio

    Fernando Pessoa
    Dorme sobre o meu seio,
    Sonhando de sonhar...
    No teu olhar eu leio
    Um lúbrico vagar.
    Dorme no sonho de existir
    E na ilusão de amar.

    Tudo é nada, e …

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    Autopsicografia

    Fernando Pessoa
    O poeta é um fingidor.
    Finge tão completamente
    Que chega a fingir que é dor
    A dor que deveras sente.

    E os que lêem o que escreve,
    Na dor lida …

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    Dá a Surpresa de Ser

    Fernando Pessoa
    Dá a surpresa de ser.
    É alta, de um louro escuro.
    Faz bem só pensar em ver
    Seu corpo meio maduro.

    Seus seios altos parecem
    (Se ela tivesse deitada)
    Dois …

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    Natal

    Fernando Pessoa
    Nasce um Deus. Outros morrem. A verdade
    Nem veio nem se foi: o Erro mudou.
    Temos agora uma outra Eternidade,
    E era sempre melhor o que passou.

    Cega, a Ciência …

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    Dizem que Finjo ou Minto

    Fernando Pessoa
    Dizem que finjo ou minto
    Tudo que escrevo. Não.
    Eu simplesmente sinto
    Com a imaginação.
    Não uso o coração.

    Tudo o que sonho ou passo,
    O que me falha ou …

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    Começa a Ir Ser Dia

    Fernando Pessoa
    Começa a ir ser dia,
    O céu negro começa,
    Numa menor negrura
    Da sua noite escura,
    A Ter uma cor fria
    Onde a negrura cessa.

    Um negro azul-cinzento
    Emerge vagamente …

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    Contemplo o que não Vejo

    Fernando Pessoa
    Contemplo o que não vejo.
    É tarde, é quase escuro.
    E quanto em mim desejo
    Está parado ante o muro.

    Por cima o céu é grande;
    Sinto árvores além;
    Embora …

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    Esta Espécie de Loucura

    Fernando Pessoa
    Esta espécie de loucura
    Que é pouco chamar talento
    E que brilha em mim, na escura
    Confusão do pensamento,

    Não me traz felicidade;
    Porque, enfim, sempre haverá
    Sol ou sombra …

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    Chove ? Nenhuma Chuva Cai...

    Fernando Pessoa
    Chove? Nenhuma chuva cai...
    Então onde é que eu sinto um dia
    Em que ruído da chuva atrai
    A minha inútil agonia ?

    Onde é que chove, que eu o …

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    Às Vezes Entre a Tormenta

    Fernando Pessoa
    Às vezes entre a tormenta,
    quando já umedeceu,
    raia uma nesga no céu,
    com que a alma se alimenta.

    E às vezes entre o torpor
    que não é tormenta da …

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