Florbela Espanca

Florbela Espanca

Portugal — Poetisa

8 Dez 1894 // 8 Dez 1930

Foi uma poetisa portuguesa. Sua poesia da mais alta qualidade era carregada de sofrimento, erotização, feminilidade e panteísmo. Suas principais obras são: Livro das mágoas (1919) e Livro de Sóror Saudade (1923). Fonte: Wikipedia.

134 Poemas

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    Florbela Espanca De Joelhos

    Florbela Espanca
    “Bendita seja a Mãe que te gerou.”
    Bendito o leite que te fez crescer
    Bendito o berço aonde te embalou
    A tua ama, pra te adormecer!

    Bendita essa canção que …

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    Florbela Espanca Mentiras

    Florbela Espanca

    Ai quem me dera uma feliz mentira
    que fosse uma verdade para mim!
    J. DANTAS


    Tu julgas que eu não sei que tu me mentes
    Quando o teu doce olhar …

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    Florbela Espanca Frémito do Meu Corpo a Procurar-te

    Florbela Espanca
    Frémito do meu corpo a procurar-te,
    Febre das minhas mãos na tua pele
    Que cheira a âmbar, a baunilha e a mel,
    Doído anseio dos meus braços a abraçar-te,

    Olhos …

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    Florbela Espanca Diz-me, Amor, como Te Sou Querida

    Florbela Espanca
    Dize-me, amor, como te sou querida,
    Conta-me a glória do teu sonho eleito,
    Aninha-me a sorrir junto ao teu peito,
    Arranca-me dos pântanos da vida.

    Embriagada numa estranha lida,
    Trago …

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    Florbela Espanca Doce Certeza

    Florbela Espanca
    Por essa vida fora hás-de adorar
    Lindas mulheres, talvez; em ânsia louca,
    Em infinito anseio hás de beijar
    Estrelas d´ouro fulgindo em muita boca!

    Hás de guardar em cofre perfumado …

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    Florbela Espanca O Teu Olhar

    Florbela Espanca
    Passam no teu olhar nobres cortejos,
    Frotas, pendões ao vento sobranceiros,
    Lindos versos de antigos romanceiros,
    Céus do Oriente, em brasa, como beijos,

    Mares onde não cabem teus desejos;
    Passam …

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    Florbela Espanca Realidade

    Florbela Espanca
    Em ti o meu olhar fez-se alvorada,
    E a minha voz fez-se gorjeio de ninho,
    E a minha rubra boca apaixonada
    Teve a frescura pálida do linho.

    Embriagou-me o teu …

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    Florbela Espanca A Nossa Casa

    Florbela Espanca
    A nossa casa, Amor, a nossa casa!
    Onde está ela, Amor, que não a vejo?
    Na minha doida fantasia em brasa
    Constrói-a, num instante, o meu desejo!

    Onde está ela, …

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    Florbela Espanca Quem?

    Florbela Espanca
    Não sei quem és. Já não te vejo bem...
    E ouço-me dizer (ai, tanta vez!...)
    Sonho que um outro sonho me desfez?
    Fantasma de que amor? Sombra de quem?

    Névoa? …

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    Florbela Espanca A Tua Voz de Primavera

    Florbela Espanca
    Manto de seda azul, o céu reflete
    Quanta alegria na minha alma vai!
    Tenho os meus lábios úmidos: tomai
    A flor e o mel que a vida nos promete!

    Sinfonia …

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