Luís Vaz Camões

Luís Vaz Camões

Portugal — Poeta

1524 // 10 Jun 1580

68 Poemas

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    Poemas

    Luís Vaz Camões Quem Jaz no Grão Sepulcro

    Luís Vaz Camões
    Quem jaz no grão sepulcro, que descreve
    Tão ilustres sinais no forte escudo?
    Ninguém, que nisso, enfim, se torna tudo;
    Mas foi quem tudo pôde e quem tudo teve.

    Foi …

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    Luís Vaz Camões Quando Eu Via o Triste Fim que Davam os Meus Amores

    Luís Vaz Camões
    O cisne, quando sente ser chegada
    A hora que põe termo à sua vida,
    Harmonia maior, com voz sentida,
    Levanta pela praia inabitada.

    Deseja lograr vida prolongada,
    E dela está …

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    Luís Vaz Camões Do Viver me Desapossa aquele Riso com que a Vida Dais

    Luís Vaz Camões
    Formosos olhos, que na idade nossa
    Mostrais do Céu certíssimos sinais,
    Se quereis conhecer quanto possais,
    Olhai-me a mim, que sou feitura vossa.

    Vereis que do viver me desapossa
    Aquele …

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    Luís Vaz Camões Tudo Muda uma Áspera Mudança

    Luís Vaz Camões
    Tomava Daliana por vingança
    Da culpa do pastor que tanto amava,
    Casar com Gil vaqueiro; e em si vingava
    O erro alheio e pérfida esquivança.

    A discrição segura, a confiança …

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    Luís Vaz Camões Tão Conformes na Ventura

    Luís Vaz Camões
    Quantas vezes do fuso se esquecia
    Daliana, banhando o lindo seio,
    Outras tantas de um áspero receio
    Salteado Laurénio a cor perdia.

    Ela, que a Sílvio mais que a si …

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    Luís Vaz Camões Tomou-me Vossa Vista Soberana

    Luís Vaz Camões
    Tomou-me vossa vista soberana
    Aonde tinha as armas mais à mão,
    Por mostrar a quem busca defensão
    Contra esses belos olhos, que se engana.

    Por ficar da vitória mais ufana, …

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    Luís Vaz Camões Qualquer outro Bem Julgo por Vento

    Luís Vaz Camões
    Quando da bela vista e doce riso
    Tomando estão meus olhos mantimento,
    Tão elevado sinto o pensamento,
    Que me faz ver na terra o Paraíso.

    Tanto do bem humano estou …

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    Luís Vaz Camões Quanto Mais me Paga, Mais me Deve

    Luís Vaz Camões
    Passo por meus trabalhos tão isento
    De sentimento grande nem pequeno,
    Que só por a vontade com que peno
    Me fica Amor devendo mais tormento.

    Mas vai-me Amor matando tanto …

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