Manuel da Fonseca

Manuel da Fonseca

Portugal — Escritor/Poeta/Cronista

12 Out 1911 // 11 Mar 1993

13 Poemas

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  • Poemas

    Manuel da Fonseca Antes que Seja Tarde

    Manuel da Fonseca
    Amigo,
    tu que choras uma angústia qualquer
    e falas de coisas mansas como o luar
    e paradas
    como as águas de um lago adormecido,
    acorda!
    Deixa de vez
    as margens …

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    Manuel da Fonseca Tu e Eu Meu Amor

    Manuel da Fonseca
    Tu e eu meu amor
    meu amor eu e tu
    que o amor meu amor
    é o nu contra o nu.

    Nua a mão que segura
    outra mão que lhe …

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    Manuel da Fonseca Noite de Sonhos Voada

    Manuel da Fonseca
    Noite de sonhos voada
    cingida por músculos de aço,
    profunda distância rouca
    da palavra estrangulada
    pela boca armodaçada
    noutra boca,
    ondas do ondear revolto
    das ondas do corpo dela
    tão …

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    Manuel da Fonseca Menino

    Manuel da Fonseca
    No colo da mãe
    a criança vai e vem
    vem e vai
    balança.
    Nos olhos do pai
    nos olhos da mãe
    vem e vai
    vai e vem
    a esperança.

    Ao …

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    Manuel da Fonseca Dona Abastança

    Manuel da Fonseca
    «A caridade é amor»
    Proclama dona Abastança
    Esposa do comendador
    Senhor da alta finança.

    Família necessitada
    A boa senhora acode
    Pouco a uns a outros nada
    «Dar a todos não …

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    Manuel da Fonseca Ansiedade

    Manuel da Fonseca
    Quero compor um poema
    onde fremente
    cante a vida
    das florestas das águas e dos ventos.

    Que o meu canto seja
    no meio do temporal
    uma chicotada de vento
    que …

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    Manuel da Fonseca Vida

    Manuel da Fonseca
    Vida:
    sensualíssima mulher de carnes maravilhosas
    cujos passos são horas
    cadenciadas
    rítmicas
    fatais.
    A cada movimento do teu corpo
    dispersam asas de desejos
    que me roçam a pele
    e encrespam …

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    Manuel da Fonseca As Balas

    Manuel da Fonseca
    Dá o Outono as uvas e o vinho
    Dos olivais o azeite nos é dado
    Dá a cama e a mesa o verde pinho
    As balas dão o sangue derramado …

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    Manuel da Fonseca Solidão

    Manuel da Fonseca
    Que venham todos os pobres da Terra
    os ofendidos e humilhados
    os torturados
    os loucos:
    meu abraço é cada vez mais largo
    envolve-os a todos!

    Ó minha vontade, ó meu …

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    Manuel da Fonseca Adormecer

    Manuel da Fonseca
    Vai vida na madrugada fria.

    O teu amante fica,
    na posse deste momento que foi teu,
    amorfo e sem limites como um anjo;
    a cabeça cheia de estrelas...
    Fica abraçado …

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