Marquesa Alorna

Marquesa Alorna

Portugal — Poeta/Pedagoga

1750 // 1839

12 Poemas

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    Marquesa Alorna Sonho

    Marquesa Alorna
    Perdoa, Amor, se não quero
    Aceitar novo grilhão;
    Quando quebraste o primeiro,
    Quebraste-me o coração.

    Olha, Amor, tem dó de mim!
    Repara nos teus estragos,
    E desvia por piedade
    Teus …

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    Marquesa Alorna Eu Cantarei um Dia da Tristeza

    Marquesa Alorna
    Eu cantarei um dia da tristeza
    por uns termos tão ternos e saudosos,
    que deixem aos alegres invejosos
    de chorarem o mal que lhes não pesa.

    Abrandarei das penhas a …

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    Marquesa Alorna Se me Aparto de ti, Deus da Bondade

    Marquesa Alorna
    Se me aparto de ti, Deus da bondade,
    Que ausência tão cruel! Como é possível
    Que me leve a um abismo tão terrível
    O pendor infeliz da humanidade!

    Conforta-me, Senhor, …

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    Marquesa Alorna Como Está Sereno o Céu

    Marquesa Alorna
    Como está sereno o céu,
    como sobe mansamente
    a Lua resplandecente
    e esclarece este jardim!

    Os ventos adormeceram;
    das frescas águas do rio
    interrompe o murmúrio
    de longe o som …

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    Marquesa Alorna Sonhos Meus

    Marquesa Alorna
    Sonhos meus, suaves sonhos,
    Sois melhores do que a verdade;
    Quando sonho sou ditosa,
    Sem o ser na realidade.

    Amor, tu vens nos meus sonhos
    Acalmar-me o coração;
    Mas cruel! …

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    Marquesa Alorna Lusitânia Querida

    Marquesa Alorna
    Lusitânia querida! Se não choro
    Vendo assim lacerado o teu terreno,
    Não é de ingrata filha o dó pequeno;
    Rebeldes julgo os ais, se te deploro.

    Admiro de teus danos …

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    Marquesa Alorna Sozinha no Bosque

    Marquesa Alorna
    Sozinha no bosque
    com meus pensamentos.
    calei as saudades,
    fiz trégua aos tormentos.

    Olhei para a Lua,
    que as sombras rasgava,
    nas trémulas águas
    seus raios soltava.

    Naquela torrente
    que …

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    Marquesa Alorna Basta, Destino Severo

    Marquesa Alorna
    Basta, destino severo:
    Em dias tão malogrados
    Me trocaste sem piedade
    Instantes afortunados.

    Quais voltas do sol os raios
    Pelas trevas apagados,
    Voltai, se podeis, instantes,
    Instantes afortunados!

    Voto imprudente! …

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    Marquesa Alorna Esperanças de um Vão Contentamento

    Marquesa Alorna
    Esperanças de um vão contentamento,
    por meu mal tantos anos conservadas,
    é tempo de perder-vos, já que ousadas
    abusastes de um longo sofrimento.

    Fugi; cá ficará meu pensamento
    meditando nas …

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    Marquesa Alorna Vai a Fresca Manhã Alvorecendo

    Marquesa Alorna
    Vai a fresca manhã alvorecendo,
    vão os bosques as aves acordando,
    vai-se o Sol mansamente levantando
    e o mundo à vista dele renascendo.

    Veio a noite os objectos desfazendo
    e …

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