Ar
Vivificante ar, pai da existência,
Assopro animador do Autor Divino,
Deste nosso subtil moto contino
Composto, onde um Deus pôs sua ciência!
Tu tens, ó ar, a excelsa preeminência
De ser exalação do bafo Trino,
Tu susténs, sem cair, o home a pino:
Sem ti tem sempre pronta a decadência.
Tu as ardentes febres lhe mitigas
Nesta, do mundo, trabalhosa lida,
Nestas da Terra (sem cessar) fadigas.
Tu és o sustentáculo da vida,
Porém, quando do corpo te desligas,
Lhe dás, com dor, eterna despedida.
Assopro animador do Autor Divino,
Deste nosso subtil moto contino
Composto, onde um Deus pôs sua ciência!
Tu tens, ó ar, a excelsa preeminência
De ser exalação do bafo Trino,
Tu susténs, sem cair, o home a pino:
Sem ti tem sempre pronta a decadência.
Tu as ardentes febres lhe mitigas
Nesta, do mundo, trabalhosa lida,
Nestas da Terra (sem cessar) fadigas.
Tu és o sustentáculo da vida,
Porém, quando do corpo te desligas,
Lhe dás, com dor, eterna despedida.