Cenário de Natal Sem o Natal
Nenhuma estrela luz, com mais brilho no céu.
Não oiço rumor dasa ou de vagido
É meia-noite já. E ainda não nasceu.
O que terá acontecido?
Eu, para aqui ajoelhado,
A memória da infância a pedir-me alegria,
Todo o presépio armado
... E a mangedoira vazia!
O silêncio apavora:
Nem uma loa, nem o som de um sino.
Porquê tanta demora?
Não mais irá nascer o meu menino?
Nenhum sinal de sobrenatural
No cenário onde a fé não sublima nem arde.
Por isso, o meu Natal
Vai chegar tarde.
(Para sempre tarde?)
Não oiço rumor dasa ou de vagido
É meia-noite já. E ainda não nasceu.
O que terá acontecido?
Eu, para aqui ajoelhado,
A memória da infância a pedir-me alegria,
Todo o presépio armado
... E a mangedoira vazia!
O silêncio apavora:
Nem uma loa, nem o som de um sino.
Porquê tanta demora?
Não mais irá nascer o meu menino?
Nenhum sinal de sobrenatural
No cenário onde a fé não sublima nem arde.
Por isso, o meu Natal
Vai chegar tarde.
(Para sempre tarde?)